lunes, 17 de diciembre de 2007

Osso duro de roer

Dia desses assisti ao filme Tropa de Elite, dirigido pelo José Padilha. Eu tenho uma "trava" em compartilhar e prestigiar algo que é muito comentádo na mídia, frescura minha mesmo. A exploração massante desse filme em todos os cantos que você olhava: Notas em jornais, discursões em programas televisivos, blogs, enfim, enchia meu saco, estava puto com esse filme - parecia até Lobby (parecia?). A Veja até publicou uma matéria de capa com a seguinte chamada: "O filme Tropa de elite é o maior sucesso do cinema brasileiro porque trata bandido como bandido e mostra usuários de drogas como sócios dos traficantes". A Veja e sua mania de fazer afirmações absolutas e indiscutíveis, que raiva disso, não gosto dessa resvista e também me deixou muito puto (mais uma vez). E se a Veja gostou, eu não gosto. Com toda essa antipatia ao filme, fui assisti-lo. Eu gostei do que vi, bem feito o filme, filmado de uma maneira livre, essas coisas. Mas considerar um ótimo filme, isso não. Foi mais um entre outros filmes de polícia e ladrão, vá na locadora e encontrará milhares, melhores e piores que o Tropa de Elite. Julgar a violência no país que está historicamente enraizada por apenas um dos milhares de sintomas existentes é uma hipocrisia. Talvez esse nem tenha sido o objetivo do filme, mas o tornaram e deixaram se concredizar - o que é pior.