lunes, 30 de enero de 2017

Politicagens da pequena cidade

Fui à prefeitura de Morada Nova de Minas na gestão Alex Rocha (horrorosa/ escandalosa/ criminosa), também na gestão Walter Moura (dinastia/ muito ruim) e irei nessa nova gestão Olímpio (já tem alvará pra ser ruim/ farinha do mesmo saco/ espero estar errado) para solicitar o mínimo de decência na contratação de pessoal. Servidor público deve ser concursado, se isso não for possível deve-se ter um processo de designação com regras claras e justas. Não se pode mais aceitar o cabide de empregos que temos hoje (e sempre), onde entram os amigos da campanha e exorcizam quem pensa diferente. Tudo de acordo com o gosto da gestão, incluindo ai sórdidos interesses. Não existe plano de carreira, linha de trabalho, tudo gira em torno de passar as tetas já esmiliguidas do minicípio para outras bocas. É importante deixar claro nessa postagem que a população moradense é MUITO conivente com essa situação. De qualquer modo, não se pode usar a população para politicagem. Os servidores e o povo devem ser tratados com mais respeito. Me assusta nenhum vereador ter proposto isso ao longo das décadas. Por uma seleção justa!

lunes, 23 de enero de 2017

Limpeza cultural

Recentemente empossado como novo prefeito da maior cidade da América do Sul, João Dória lança o programa "cidade limpa". A princípio uma boa ideia, afinal estamos falando de uma das localidades mais poluídas (em vários sentidos) do país. Contudo, esta semana a equipe de limpeza começou a apagar, com tinta cinza, os grafites feitos no centro da cidade, sobretudo na rua 23 de maio, onde se localiza o maior mural dessa arte na América Latina. Uma aberração. Essas obras estampadas nas ruas dão vida a cidade e representa o trabalho de artistas populares que dão identidade à selva de pedra. Além de arte, essas pinturas são patrimônio da cidade. Obras de alguns artistas brasileiros desse estilo são valiosas, inclusive economicamente. Sabe-se que onde há obras de grafite não há pichação, sendo também um serviço social que atrai jovens para a arte, principalmente possíveis pichadores. Esse fato não é limpeza urbana, nada mais é do que uma limpeza cultural e etnica típica de políticas atribuídas aos modelos sociais mais sombrios que passaram por esse planeta. Por favor, pare, Sr. Dória!