martes, 11 de diciembre de 2007
O cavalo e a girafa
Quem diria que o amar-imensidão-sem-fim iria escolher um pequeno ser que chorava todas as madrugadas e te fazia levandar e preparar e trocar o que era necessário, sendo que eu teria que estar de pé as 6 horas no outro dia? Aquela coisinha que te pirraça, te aperta, te empurra. Ela que só fala comigo a kilometros de distância para pedir presentes para quando visita-la e me faz correr no meio de todos com suas fugas travessas. Maria só tem cara de anjo, não se engane - fique algumas horas com ela, se duvidar. Porém tudo isso é esquecido ou sobreposto por toda energia que ela tem que preenche todos os espaços de onde estiver e me faz quere-la bem e perto cada dia mais. Ela me deu carinho ao simplesmente me chamar de: Dido e me tomou o peito. Ao passearmos, cantamos juntos as musicas aprendidas na escola, eu a ensino a humilhar garotos safados e algumas histórias sobre a humanidade que ela tem que saber desde cedo. Ela é um paradigma destruido na minha vida, existe o Antes de Maria e Depois de Maria. Por ela eu morro de amores. O que quero dizer com esses rabiscos virtuais é que eu te amo tanto, Maria.