miércoles, 31 de octubre de 2007

O assassinato misterioso

A última vez que eu o vi, estava fumando um cigarro com seu amigo na esquina da padaria. Mendira, nessa tarde, ele estava na W3 Sul ensaiando com sua banda em um estudio. Mas ele disse pra sua mãe que ia na casa de sua namorada no Núcleo Bandeirante. Um bebado que fazia compras o olhava fixamente dias antes. Havia comprado sua guitarra, estava feliz. Usava heroína. Assistia filmes do Tarantino nos Domingos à tarde, seu amigo brigou com ele devido a um jogo de futebol. Tinha 19 anos. Ia se casar, sua noiva estava grávida, ele a amava. Ele morreu...foi morto a várias facadas.

domingo, 28 de octubre de 2007

O Circo do Solé (esse cara deve ser o máximo)

-Ei, vamos no circo do Solé?
E foram, pagaram , cada um, suas centenas de reais pelo ingresso e caminharam rumo ao espetáculo. Passaram, no caminho, por alguns malabaristas no sinal, o Cláudio e o Francisco que vieram para a Capital, a dois anos atrás, do Mato Grosso. Passaram também por uma apresentação de repente feita por dois cumpadres oriundos de Alagoas. Também por um Flautista, tocando para o nada, esse Capixaba. E chegaram ao Parkshopping, um belo prédio que abriga algumas das mais caras grifes, que tem seus desfiles em Milão, Paris, Tóquio. Entraram no espetáculo. Tudo muito ilumidado e fantástico. Alguns gringos se equilibrando com um braço apenas, jogando várias bolinhas para cima e engolindo fogo: "Uau! como é bom e fantástico o Circo do Solé", conclui.

viernes, 26 de octubre de 2007

Cárcere do silêncio

Atravéz do silêncio confortável, eu sinto que sou realmente amigo de uma pessoa. Estava pensando isso hoje. Quando você consersa com alguém, um outro alguém, naquele momento em que o papo aparentemente acaba e fica aquele vazio, eu quase me desespero, tento puxar outro assunto rapidamente pra não ficar aquele clima; É estranho isso, não curto. Já quanto troco idéia com um amigo, daqueles "amigo" de verdade, as vezes ficamos sem falar porra-nenhuma, olhando pro nada e isso é tranquilo, acho que acontece com todos nós. Depois conversamos denovo, fumamos um cigarro...

jueves, 25 de octubre de 2007

A leitura de Charles Chaplin ( ou a alienação Marxista)

Paulo Oliveira; Bom dia, em que posso ajudar? O Banco do Brasil agradece a sua ligação e deseja um bom dia! Paulo Oliveira; Bom dia, em que posso ajudar? O Banco do Brasil agradece a sua ligação e deseja um bom dia! Paulo Oliveira; Bom dia, em que posso ajudar? O Banco do Brasil agradece a sua ligação e deseja um bom dia! Paulo Oliveira; Bom dia, em que posso ajudar? O Banco do Brasil agradece a sua ligação e deseja um bom dia! Paulo Oliveira; Bom dia, em que posso ajudar? O Banco do Brasil agradece a sua ligação e deseja um bom dia...

miércoles, 24 de octubre de 2007

Legalize já!

Não, não é a erva danada. Ontem quando fui trabalhar reparei um cartaz no ônibus que dizia: "Como legalizar a morte se queremos vida?", era sobre a legalização do aborto. Na hora eu ri, mas é trágico. A Igreja, falsos moralistas e alguns seres humanos submissos lutam contra essa lei que é um direito da mulher contemporânea, logicamente a legalização deve acompanhar um programa familiar e contraceptivos, por exemplo. Mas voltando à frase do ônibus, hoje há muitos abortos feitos (não tenha dúvida) de forma precárea - pois não é legalizado - e muitas mães morrem, isso é fato. Se realmente querem a vida, que legalizem o aborto no Brasil, afinal é muita hipocrisia achar que só porque não é permitido o aborto, ele não é feito. Essa discursão se parece muito com o dilema da erva que citei inicialmente (risos).

domingo, 21 de octubre de 2007

Ironia da solidão (ou a alegria das ilusões)

Sabe aquela quarta anoite, meio fria e quieta, no meio da semana. Chego em casa depois de algumas descobertas e estudos na "facul", tiro minha roupa calmamente, como o pão mucho que sobrou com um suco industrializado. Escuto o caminhão de lixo da madrugada. Ligo a TV assisto um jogo de futebol. Nossa, como é bom morar sozinho.

sábado, 20 de octubre de 2007

Era saudável (ou a Baronesa do Diablo e dos Anjos)

Ela era daquelas que é difícil de se encontrar, te fazia sentir-se completo de uma forma agoniante, tinha bom gosto para roupas, adorava seu perfume e suas caretas. E ela me dava tudo. Tipo aquelas coisas que só sente-se falta quando perde, e que dor dos infernos. Sem ela o chão se abriu mostrando meu imenso vazio. Ela, só ela, era densa, serena e plena. Era um relacionamento saudável, desses que nos deixa marca pelo corpo todo. Infelizmente nós sempre achamos que a situação momentânea é eterna, e por isso sofro de amores, ainda. Que bosta! Mas a vida ensina, o rio corre a desaguar e eu buscarei meu rumo.

viernes, 19 de octubre de 2007

Que mundo?Para que homens?

Porque insistem em nos chamar de subdesenvolvidos? Com a explosão das periferias em Paris e Londres vimos, todos, que há pobreza lá também. Então porque nos insistem em nos chamar de subdesenvolvidos? Não pode considerar um país subdesenvolvido, ou pobre um Estado que possui cidades como Morumbi, em São Paulo, Lago Sul, no DF ou Leblon no Rio. Não se explica, não tem nexo. Vivemos em um Planeta desigual, essa é a verdade. Então porque diabos insistem em nos chamar de subdesenvolvidos? Acredito que é para nos manter subjulgados, para a mais facil dominação, como já "profetizaram" Marx e Althusser. Têm que haver o "pobre" para manutenção dos "ricos", logo do mundo. A mensagem dessas idéias jogadas - como que uma moral de fábulas infantis (risos) - é para que nunca nos deixem ser chamados de subdesenvolvidos, somos mentes pensantes e precisamos transcender dessa dita realidade para, portanto, mudarmos esse mundo desigual e injusto.

Concreto?

Reino Animal
Cordados
Mamíferos
Primatas
Hominídeos
Homo
Sapiens sapiens
?