sábado, 12 de enero de 2008

Psico-existêncialismo sonhado, sempre acordado (parte 1)

Quanto te dão uma folha de papel e uma caixa de lápis-de-cor, não se restrinja somente a folha, pinte o chão, o teto, você mesmo, outros planetas, seja um marinheiro galático. Os limites são impostos sempre na nossa vida, na nossa dita realidade vivida, porém isso é tudo uma ilusão - O tempo é apenas uma ilusão. O agora é infinito, sempre estamos em 50 a.d, também em 1977 e em 2008. É maravilhoso explorar tudo isso, no sonho ou na transcedentalidade, podemos ir a qualquer lugar que quisermos, conversar com todo mundo que já viveu ou está por aí, temos apenas que nos desprender do dito mundo real. Entender a vida vivendo-a pode parecer complicado, até paradoxal, mas é posssível! Se abstrairmos o que interessa. Conseguimos produzir códigos de sobrevivência como: "aguá" ou "cuidado com o fogo" e até mesmo o abstrato, o que é o "amor" ou "frustração" ou "inveja"? Não sabemos como objeto, mas sabemos do que se trata. Libertamos a fala, a escrita, os símbolos mas não a nós. Daí acretido no existêncialismo, pois estamos cada vez mais robóticos e alienados que esquecemos de viver, existir. Esse é o mal dos séculos. Não conseguimos evoluir, da Grécia Antiga até hoje, não evoluimos nada, conseguimos apenas construir edifícios altos, guerras mais letais e iPods - No fundo somos a mesma coisa de sempre. Para evoluir temos que sonhar, temos que nos libertar.