jueves, 29 de mayo de 2008

O ir e vir

Agora, dia 2 de Junho está previsto a greve dos rodoviários que reivindicam reajuste salarial, plano de saúde, enfim, o básico que deve ser feito a qualquer profissão. Muito justo até - Hoje, se um cobrador de ônibus é assaltado, ele próprio tem que pagar pelo prejuízo à empresa. Algo absurdo, uma exploração sem fronteiras a estes que trabalham todos os dias, com chuva ou sol, nesse terrível transito de Brasília e região, com asfaltos podres, ônibus sucateados e risco de assaltos em várias regiões, obviamente a muito mais a ser dito, mas creio que isso já é o suficiente. Por isso sou a favor da luta. Sempre fui a favor da greve como uma ação de reinvidicação dos direitos trabalhistas, uma coerção ao patrão. Porém, prejudicar tantos como irão prejudicar nessa greve, não é viável e deve ser repensado. Quando digo muitos, não são milhares, mas milhões de cidadãos que seriam prejudicados sem o transporte público, que não poderiam se locomover aos seus trabalhos, escola, ou...enfim, ferindo inclusive a constituição. O transito será ainda mais problemático, Brasília com apenas 48 anos, já tem problemas de transito que podem ser comparados a grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo ou B.H. Defendo com todas as forças o movimento dos rodovíarios, é necessário frente a essa maléfica rede (diria cartel, por que não?) dos empresários das grandes viações do DF, que tem seus contratos sem licitações, desafiando o governo e o próprio Ministério público, como a Viplan, do empresário Wagner Canhedo, que utilizo diariamente e que presta serviços de péssima qualidade, não respeitando os horários, ônibus sempre lotados, enfim, e tem seu contrato eterno e nunca revisado pelo governo. que agora promete mais uma vez revisar essa situação, com a palavra do secretário de transportes Fraga. Esse é o retrato do transporte público na capital federal. Mas voltando ao assunto, ao invés da greve, prejudicando o cidadão, poderiam, os rodoviários, liberar as roletas, deixando os passageiros fazerem a viajem gratuitamente, prejudicando os patrões, esses sim que devem ser penalizados.