Quinto andar

Eram 22h47. Naquele exato momento: um rapaz chileno entregava flores para sua amada com um sorriso no canto da boca separados pelo portão da casa dela e uma baleia Cachalote era abatida no mar da Indonésia deixando uma mancha de sangue na água enquanto eu estava deitado na minha cama com um copo de rum com gelo na mão assistindo aquele filme. "Aquele filme" era Alplhaville. Fui tomado pelo longa metragem francês, uma viajem passou pela minha cabeça durante a exibição daquelas cenas. Um diálogo extremamente tenso anunciava o final do filme. O suposto final do filme, por que o filme continuou. Quando fui ver, havia se passado apenas 10 minutos de filme. Mesmo com minha declarada paixão por películas, aquilo era demais pra mim. Fechei a tela e fui dormir.