martes, 2 de noviembre de 2010
Cinco anos é pouco tempo, mas é muito
Havia cinco anos que eu não via aquele rosto. Da última vez que vi aquele rosto eu era apaixonado por ele, mas tinha certeza que depois daquele dia eu jamais veria novamente. Desencontros da vida são comuns naquela época e eu tratei de esquecer. Mas eu estava errado e aquele rosto estava ali, parado, na frente do meu prédio. Bom, estava sem reação e fiz o que qualquer ser humano que se comunica em português faz para criar um diálogo com outra pessoa: "Oii, tudo bom?". A resposta foi surpreendente e me deixou meio confuso: "Oi PV, vim te visitar!". Fiquei meio desorientado, pensando que porra seria aquela. Pegadinha do malandro, só pode. Entretanto, mesmo depois desses anos, nossa amizade continuou a mesma (e outras coisas também) e conversamos por horas sobre o que tinha rolado em nossas vidas nesses cinco anos. Ao fim, ela foi embora e não teve beijo. Se bem que na situação que estamos, principalmente meu estado-de-confusão, foi melhor. Enfim, segue a vida.
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