viernes, 11 de diciembre de 2009
Nação
O grande escritor Rui Castro já havia falado da onipresença do Flamengo. Poucas instituições são tão abrangentes - a Igreja Católica, seguramente, e a Loteria da Caixa Econômica Federal. Deve ser considerado o fato de que o flamengo não promete vida eterna e tão pouco o rápido enriquecimento. Ao invés disso, faz a gente sofrer e beber todo o dinheiro que não temos num bar fedorento. Contudo, há sempre momentos de alegria e euforia, com adrenalina pulsante nas veias. O rubro-negro do Flamengo percorre à Amazonia Brasileira, os sertões do interior brasileiro, colore nossas praias, nos estádios de todo o Brasil, nas favelas e nos tríplex. Nunca havia sentido de forma tão intensa a potência da nação na explosão de ganhar um grande título. Agora eu quero mais, quero tudo. É Mengão na cabeça e o trabalho nos braços.