martes, 18 de noviembre de 2008

Quando veste rubro e negro

A alegria da futilidade, considerada por muitos é a paixão nacional de outros mais, inclusive minha, sobretudo quando visto rubro-negro: é Flamengo. Nos butecos espalhados pelas esquinas, no sofá de casa ou na multidão do Maracanã todos sintonizamos a mesma Energia para torcer, chorar, sorrir e gritar ajudando nosso time a ganhar e nos dar uma alegria singela, que não mudará nossas vidas nem ao mundo. Mas a cerotonina e adrenalina que são liberados nos deixam - a massa - em um estado de frenesi que não posso colocar em palavras nesse espaço virtual. Vemos a união de todas as idades, raças e classes em prol de um único objetivo, unidos em um único bloco extremamente homogênio, com garra e força. Isso é comunismo. O futebol é um dos primeiros passos para a revolução no Brasil. Temos agora que refletir e saber que isso pode ser levado para um plano maior, o de sociedade e não ficar apenas nos estádios. Levaremos isso para o plano maior de Estado, onde todos são iguais, em um mesmo bloco, sem preconceitos e unidos para um bem comum: o do Brasil.