miércoles, 4 de junio de 2008

A vida

Durante essa semana passada tivemos na justiça a discurção sobre a o uso de embriões em pesquisas de célula tronco, que foi adiado devido ao empate das decições, debate esse que está ancorado na constituição - no direito à vida. Eu espero que seja liberado a pesquisa com esse meio, sou a favor da legalização ao contrário da Igreja, por exemplo, que não admite de forma alguma e é inegável sua influência na sociedade que acaba sendo manipulada. Assim como na questão do aborto. Porém acho que a Igreja com todo seu alcance e número de seguidores deveria se preocupar com algo além de palavras ao vento como de costume, deveria utilizar sua força para diminuir a pobreza e a fome, criticar o mundo desigual e lutar por um melhor. Enfim o que vemos é o jogo de política e econômica que vêm desde os primeiros séculos depois de "Cristo, nessa instituição maléfica que nada mais é do que um aparelho ideológico de massa. Mas esse não é o ponto onde quero chegar, me desculpem, acredito que com o desenvolvimento de pesquisas com as células-tronco podemos ter resultados muito bons, salvar vidas. Essa tecnologia alcançada pela pesquisa é fundamental em qualquer país, pois no futuro podemos desenvolver e evoluir de forma independente e capacitada e não apenas ficarmos dependentes dos outros. Assim como os contraceptivos que a Igreja era(ou é, acho que ela prefere abafar o caso) contra e hoje já é fundamental na vida das pessoas, sobretudo como política pública. O que eu quero dizer com essa comparação aparentemente sem nexo é: Se nós não nos desenvolvermos essa pesquisa, no futuro quando essa pesquisa for mais (ainda) difundida, que é o que promete, a tendência atual, nós teremos que comprar essa tecnologia de outros países que foram espertos o suficientes para começar a partir de agora, seremos dependentes de outros para salvar vidas dos nossos próprios cidadãos, fora o preço que teremos que pagar por isso. Não quero atropelar a vida na sua semântica humanitária. Nem aqui vou discutir quando que começa a vida, aquelas chatices que adoram discutir provavelmente para fugir do ponto principal. Apenas penso que quando alguém tiver uma pessoa querido que pode ser salva por um tratamento desenvolvido por essas pesquisas com célula-troco, provavelmente ir-se-á refletir melhor sobre isso. A ética? que se foda junto com a sua alma.