domingo, 4 de septiembre de 2011

Voto com dolo eventual

O caso Jaqueline Roriz não foi o primeiro e nem, provavelmente, será o último caso de impunidade favorecendo políticos ou administradores públicos que cometeram práticas criminosas, tendo em vista o sistema socio-político atual que privilegia os participantes da elite dominante. Entretando, esse caso me fez refletir que a razão desses fatos se repetirem não é culpa somente dos políticos que já tem um passado de ilegalidade, os ditos "ficha suja". Grande parte da responsabilidade são dos eleitores que insistem em elege-los como representantes. O caso do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda já havia prenunciado esse erro, entre outros casos que poderia citar.

Fazendo uma analogia, guardadas as devidas proporções, do crime de homicídio com dolo eventual - quando o agente, mesmo sem querer efetivamente o resultado, assume o risco o produzir - criei o termo "voto com dolo eventual", quando o eleitor assume o risco em votar num representante que possivelmente vai prejudicar toda uma comunidade ou nação. Para que esses fatos vergonhosos de corrupção que assolam nosso país cheguem ao fim, a Educação é o caminho.

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