martes, 22 de febrero de 2011

Sopro

Não sei por que veiram hoje nos meus pensamentos essas lembranças, que apesar de serem recentes pareciam pertencer a um passado distante. A lembrança daquele encontro que há muito tempo queria acontecer, naquele dia de show tão esperado por todos, mais ainda por nós. Recebi aquela notícia que estremeceu aquele sonho e tudo começou a desmoronar. Era inverno. Não sou cachorro, mas até o verão levei uma vida de cão. Sofri demais até tudo acabar daquela maneira. Eu com uma mala nas costas, com seriquelas penduradas, fazendo um sorriso forçado nas ruas da cidade e com a cena da noite anterior daquela árvore dançando no meu cérebro.

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