lunes, 9 de marzo de 2009
Marxismo e realidade da fome
O Marxismo é a praxis da minha vida. Os que me conhecem, certamente sabem. Porém, tenho certo receio ao me considerar assim, pois percebo hoje um Marxismo Ortodoxo, que eu tenho medo, pois toda idéia que não se renova acaba por se tornar uma religião ou um dogma, com um sentido de emburrecer e não de esclarecer as práticas sociais, por isso sou apenas um marxista, ou marxizante - acredito que essa é a melhor ótica de ver o mundo hoje repleto de contradições. Precisamos refletir sobre as nossas práticas, afinal nunca na história da humanidade houve condições técnicas e científicas tão adequadas a construir um mundo da dignidade, condições essas que são expropriadas de nós por uma pequena parte da população que se considera elite. Cabe a nós fazer dessas excelentes condições a condição de construir um mundo melhor - Pensando assim, podemos, todos, perceber que tudo o que acontece é por nossa culpa, pois todos nós interfirimos na produção do mundo. Usando o exemplo da questão da fome, que em pleno século XXI ainda é discutida, é um fato de que produzimos mais comida do que podemos consumir, inclusive foi aprovada uma lei na França que dá insentivo financeiro aos agricultores de alimentos para que produzam menos (lei que será extendida a mais países da União Européia). Então porque há tanta fome no mundo? A questão da distribuição já é banalizada, o ponto fundamental para responder essa questão é que se muitos humanos não comem é por nossa culpa, a forma assassina como nós nos organizamos e decidimos arbitráriamente que uns não devem comer.
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